Hospital Margarida encaminha documento ao MP e Secretaria de
Saúde pedindo averiguação de uso de recursos
O Hospital Margarida encaminhou um documento ao Ministério
Público e à Secretaria Municipal de Saúde, solicitando averiguação sobre gastos
de dinheiro encaminhado pelo Governo Federal. Existiria a dúvida se a
Prefeitura teria recebido, durante o último ano, verba direcionada ao CTI,
antes mesmo dele começar a funcionar.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que não recebeu o
dinheiro indevidamente e que ainda vai começar a receber. Porém, caso a
averiguação seja recebida pela Justiça, dados de repasse do SUS, abduzidos pela
Prefeitura, podem ser analisados por técnicos a pedido do poder Judiciário.
Havendo, realmente, o repasse com recebimento inadequado, os
responsáveis devem responder judicialmente pelo ocorrido.
Diocese preocupada com “má gestão” em Monlevade
A Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano editou um
documento direcionado à população de João Monlevade e regional II. A carta
expressa a preocupação da igreja Católica com sério problemas na saúde.
Dentre
os motivos citados, um chama a atenção. Segundo a Diocese, existe em Monlevade “despreparo
ou falta de gerenciamento e má gestão por parte dos responsáveis pela execução
das políticas públicas”.
De forma indireta, a Diocese cita o que a população já conhece
na prática. A falta de boa vontade para com o principal hospital da região
prejudicou o atendimento, sobretudo no setor de pediatria. O hospital Margarida
foi o grande prejudicado da falta de gestão pública e sofreu três anos com a
falta de recursos e atrasos sucessivos no repasse de verba pública da
Prefeitura para o hospital.
A Diocese ainda fala em “despreparo”. Explicita, assim, sua
insatisfação com a alocação do poder nas mãos de pessoas consideradas pela
Igreja como sem qualificação para cargos públicos.
Autarquias podem estar endividadas
Apesar de aumentos de impostos e fim de programas sociais
bancados pelo poder público, autarquias de Monlevade podem estar sem recursos.
Um projeto de lei encaminhado à Câmara pede que a Prefeitura possa suprir com
verba suplementar setores da Prefeitura para pagamento de contas de energia
elétrica. Os vereadores analisam o projeto.
Permissões e invasões
A comissão da Câmara deu parecer desfavorável ao projeto da Prefeitura que visa regulamentar casas e terrenos invadidos. Segundo o presidente da Câmara, pastor Carlinhos, o Legislativo pediu informações ao setor de habitação da Prefeitura sobre quem são as famílias que receberão o benefício e quais os locais. Seis dias depois do pedido, o assessor de Governo, Ivo José, respondeu sugerindo que a Câmara se reunisse com o setor de habitação para discutir o assunto. A Prefeitura quer que o projeto seja aprovado antes de apresentar as áreas e famílias beneficiadas.
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