"Catastrófica". Assim um primo meu classificou a entrevista da presidente candidata Dilma, ao jornal Nacional ontem. "Assim não dá presidente", disse uma internauta no facebook. "Se você não pode responder sobre corrupção porque é presidente, quem sabe em janeiro, quando for só Dilma do PT", emendou outro internauta. Teve quem defendeu. "O jornal Nacional fez campanha contra, perguntas longas, queriam prejudicar a Dilma". E foram várias as manifestações sobre a participação dela no principal jornal do país.
Bem, com tantas opiniões, fui obrigado a assistir o video, já que estava em sala de aula na hora da entrevista. E fiquei impressionado. A Dilma conseguiu superar o Aécio na ruindade para lidar com a situação. Aécio era de se esperar, participava pela primeira vez do JN, mas ela não, já tinha experiência.
Sobre as perguntas, não achei nem menos, nem mais duras que as dirigidas ao Aécio. Ambos foram apertados, questionados. Só que as reações foram diferentes. Dilma parecia despreparada. Quase bateu boca com os apresentadores. Usou frases longas demais. Não respondeu objetivamente as perguntas. Foi deselegante. Autoritária. E por aí vai.
Não acho que ela perdeu pontos na pesquisa, mas ganhou mais rejeição. Agora é esperar as entrevistas de pastor Everaldo, que defende a cura gay e Marina. No mais, como disse outra internauta: "oremos".
LIGAÇÃO DO NOZINHO
Ontem recebi uma simpática ligação do candidato a deputado estadual Nozinho. Ele me perguntava o motivo de eu não estar fazendo a cavalgada de Monlevade este ano. "Thiago, você pegou nos momentos mais difíceis, por que não está fazendo agora?" Respondi com muita tranquilidade a questão, já que estou craque neste assunto, pois já devo ter respondido umas 1000 vezes a mesma pergunta. Quando desliguei o telefone pensei: Este homem vai ter muitos votos, pois as pessoas, sobretudo os eleitores, gostam de quem se preocupa com elas. Nozinho é um político nato e está bem assessorado.
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