Um assunto que havia esfriado voltou a ser tratado hoje nas páginas
do jornal A Noticia: o débito por quebra de contrato entre a Prefeitura de João
Monlevade e a Caixa Econômica Federal.
Ano passado, a administração da Prefeitura de Monlevade, endividada ao
extremo, resolveu vender o direito à folha salarial dos servidores públicos
para o banco Itaú. O novo banco teria pago R$ 3,5 milhões para ter direito às
folhas. Acontece que o contrato com a Caixa, antigo banco detentor dos
direitos, não havia terminado ainda. Por isso, a Prefeitura de Monlevade
deveria ter pago R$ 1 milhão pela quebra do contrato. Não pagou e o caso foi
para a Justiça.
Tudo muito bom, “calote” dado e deixa pra frente, deve ter pensado o prefeito e
os assessores, mas.... se esqueceram que a maior parte da verba liberada pelo
Governo Federal deve ser repassada pela Caixa.
A Caixa não pode repassar verba para devedores. Portanto, a Prefeitura
já começa a ter mais um problema em que ela mesma se meteu.
Prefeitura pode até ser despejada
Como se não bastasse, o mau relacionamento com o banco
criado pela administração pode criar novo problema. A Prefeitura, que andou “despejando”
desafetos como o próprio jornal A Noticia, pode ser despejada. É que a área onde ela funciona pertence à
Caixa, que entrou na Justiça solicitando a reintegração de posse. O banco teria emprestado o terreno para a construção do Fórum de
Monlevade anos atrás. Como o Tribunal de Justiça não aprovou a obra, por falta de
segurança, o local foi aproveitado para funcionar como Prefeitura. Ou seja, nem
mesmo permissão de uso a Prefeitura tem para permanecer no local.
O assunto, que estava frio como os últimos dias de inverno,
promete esquentar, e muito daqui pra frente.
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