A greve terminou para atender o desejo dos alunos de voltar
à sala de aula. Acontece que o salário defendido pelos professores não foi
atendido. Terminou a greve, mas, o
conflito de interesses, permanece.
Professores esperam apoio da Câmara
Os professores já perderam demais. Primeiro caíram no conto
do vigário quando foram convencidos que o plano de cargos e salários proposto
pelo governo Carlos Moreira seria ruim para a classe. Aliás, foram engajados no
embate com o governo passado, liderados por alguns poucos que agora estão no
poder. Depois perderam o décimo quarto salário. Agora, uma greve termina sem a
solução esperada e uma lei do governo Prandini pode, até, piorar a situação. Os
vereadores têm o dever moral de encarar a situação com o zelo que o município e
os professores merecem.
Injustiçados, ao que tudo indica
Talvez o mais belo conceito de Justiça tenha sido escrito
por Santo Tomas de Aquino. Pelo menos, até o momento, é o que mais me agrada.
Diz ele: “justiça é o hábito pelo qual, com vontade constante e perpétua,
atribuímos a cada um o que lhe pertence”. E, pelo que acompanhamos neste
episódio da greve, os professores não conseguiram, nem mesmo, o que lhes
pertenceria por direito. Ao que tudo indica, frustrados e injustiçados.
Bater de frente é bobagem
Pelo que já notamos, não adianta bater de frente. Simplesmente não gera resultado concreto. Têm casos
em que é melhor e mais prudente deixar passar. Suportar. É assim que muita
gente está levando. Triste constatar isso.
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