Ameaça de bloqueio das contas da Prefeitura de Monlevade. Só
assim o hospital Margarida conseguiu receber a verba que o governo Prandini
repassa para a manutenção do Pronto Socorro da entidade, que estava 20 dias
atrasado. Em uma reunião ontem, com membros do Judiciário, o provedor da
entidade hospitalar, Lucien Marques, cogitou a possibilidade do hospital entrar
com uma ação na justiça bloqueando as contas da Prefeitura até que ela
repassasse a verba necessária para a manutenção do Pronto Socorro.
Sucessivos atrasos durante a gestão Gustavo Prandini trazem
problemas sérios ao hospital Margarida. A falta da verba, firmada em convênio,
acarreta em atraso de salários dos profissionais da saúde e perda de eficiência
no atendimento. Ou seja, gera um problema social imenso.
Apesar de todos as más notícias, ontem, uma revelação
importante. O provedor do hospital, Lucien Marques, que deixaria a entidade,
disse que pode ficar até o final do ano. Ele estaria motivado pela política
implantada pelo governo Prandini referente ao hospital Margarida. Lucien disse
que se persistirem os atrasos, ele não deve deixar a direção da entidade hospitalar,
o que seria o desejo da administração Prandini, já que Lucien Marques pertence
ao grupo político do ex prefeito Carlos Moreira.
Antes da ameaça de bloqueio das contas, a Prefeitura
atrasava o pagamento e dizia que não possuía fluxo de caixa. Como num passe de
mágica, claro, após a ameaça, o dinheiro apareceu.
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