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22 setembro, 2011

Como num passe de mágica


Ameaça de bloqueio das contas da Prefeitura de Monlevade. Só assim o hospital Margarida conseguiu receber a verba que o governo Prandini repassa para a manutenção do Pronto Socorro da entidade, que estava 20 dias atrasado. Em uma reunião ontem, com membros do Judiciário, o provedor da entidade hospitalar, Lucien Marques, cogitou a possibilidade do hospital entrar com uma ação na justiça bloqueando as contas da Prefeitura até que ela repassasse a verba necessária para a manutenção do Pronto Socorro.

Sucessivos atrasos durante a gestão Gustavo Prandini trazem problemas sérios ao hospital Margarida. A falta da verba, firmada em convênio, acarreta em atraso de salários dos profissionais da saúde e perda de eficiência no atendimento. Ou seja, gera um problema social imenso.

Apesar de todos as más notícias, ontem, uma revelação importante. O provedor do hospital, Lucien Marques, que deixaria a entidade, disse que pode ficar até o final do ano. Ele estaria motivado pela política implantada pelo governo Prandini referente ao hospital Margarida. Lucien disse que se persistirem os atrasos, ele não deve deixar a direção da entidade hospitalar, o que seria o desejo da administração Prandini, já que Lucien Marques pertence ao grupo político do ex prefeito Carlos Moreira.

Antes da ameaça de bloqueio das contas, a Prefeitura atrasava o pagamento e dizia que não possuía fluxo de caixa. Como num passe de mágica, claro, após a ameaça, o dinheiro apareceu.    

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