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12 setembro, 2011

Do projeto de Lei ao aumento da passagem


A população de João Monlevade já arca com passagem mais cara nas roletas. Passou para R$ 2,75 no dinheiro e R$ 2,25 no cartão. O motivos apresentados para o reajuste são muitos. Vão de aumento nos preços em pneus e combustível até déficit em projetos sociais.

Erro de cálculo

Mas, segundo informações, o problema estaria em um erro de cálculo em um projeto do prefeito Gustavo Prandini. Meses atrás, um projeto de Lei que beneficiava portadores de deficiência foi enviado para a Câmara pelo prefeito Gustavo Prandini. A lei previa que deficientes pudessem usar os coletivos sem pagar. O valor é subsidiado pela Prefeitura, ou seja, pago integralmente pelo poder público para a Enscon. Aprovado pelos vereadores, o projeto do prefeito depois foi vetado, incrivelmente, pelo próprio prefeito. Descobriu-se que não havia caixa para mantê-lo. 

Após essa confusão toda em que a Prefeitura se meteu, o veto foi derrubado, por unanimidade na Câmara e o município se viu obrigado a pagar pela passagem dos portadores de deficiência. Acontece que a Prefeitura entrou com ação na Justiça contra a decisão da Câmara e, desde então, segundo fontes, não arca com as despesas dos deficientes, acarretando em déficit mensal para a Enscon. A empresa, por sua vez, pressiona o CMT para evitar quebra no fluxo de caixa.

Final da história: cada monlevadense que usa o transporte coletivo vai pagar a passagem mais cara por causa de mais uma trapalhada na Prefeitura de Monlevade.   

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