A população de João Monlevade já arca com passagem mais cara
nas roletas. Passou para R$ 2,75 no dinheiro e R$ 2,25 no cartão. O motivos
apresentados para o reajuste são muitos. Vão de aumento nos preços em pneus e
combustível até déficit em projetos sociais.
Erro de cálculo
Mas, segundo informações, o problema estaria em um erro de
cálculo em um projeto do prefeito Gustavo Prandini. Meses atrás, um projeto de
Lei que beneficiava portadores de deficiência foi enviado para a Câmara pelo
prefeito Gustavo Prandini. A lei previa que deficientes pudessem usar os
coletivos sem pagar. O valor é subsidiado pela Prefeitura, ou seja, pago
integralmente pelo poder público para a Enscon. Aprovado pelos vereadores, o
projeto do prefeito depois foi vetado, incrivelmente, pelo próprio prefeito. Descobriu-se
que não havia caixa para mantê-lo.
Após essa confusão toda em que a Prefeitura se meteu, o veto
foi derrubado, por unanimidade na Câmara e o município se viu obrigado a pagar
pela passagem dos portadores de deficiência. Acontece que a Prefeitura entrou
com ação na Justiça contra a decisão da Câmara e, desde então, segundo fontes,
não arca com as despesas dos deficientes, acarretando em déficit mensal para a
Enscon. A empresa, por sua vez, pressiona o CMT para evitar quebra no fluxo de caixa.
Final da história: cada monlevadense que usa o transporte
coletivo vai pagar a passagem mais cara por causa de mais uma trapalhada na
Prefeitura de Monlevade.
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