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14 outubro, 2011

É melhor prevenir


No sábado passado o repórter  colaborador da rádio Cultura, Bell Silva, revelou, com exclusividade, que pais de alunos do Centro Educacional de João Monlevade, estavam em pânico. Um rapaz de 16 anos teria ameaçado realizar um atentado na unidade escolar.

O adolescente estaria sofrendo por um amor não correspondido e, pela internet, disse que iria matar crianças na escola, a exemplo do que aconteceu em outras cidades. Em conversa com a polícia civil, o garoto disse que tudo não passava de uma brincadeira.

Brincadeira ou não, na sua casa foi encontrada uma réplica de arma e em seu celular havia uma foto perturbadora. Seu rosto estava envolto em uma camisa, como fazem bandidos que não querem ser identificados.

A polícia, porém, parece ter se convencido de que, aparentemente, o menor não representa risco. A resposta é de que ele precisa de acompanhamento psicológico.

E precisa mesmo. Quantas e quantas vezes os órgãos competentes foram avisados com antecedência sobre o risco iminente de crime e não agiu. Se existem evidências, como mensagens na internet e hábitos parecidos com casos semelhantes é preciso agir. Claro, todo o acompanhamento deve ser realizado garantindo os direitos desse jovem e seu objetivo deve ser preservar a vida das crianças da Escola e,  também, desse rapaz.

Talvez seja a hora da Justiça prevenir o que pode ser mais uma daquelas chocantes cenas em que o ser humano se torna um animal, livre de qualquer tipo de racionalidade.

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