No sábado passado o repórter colaborador da rádio Cultura, Bell Silva, revelou, com exclusividade, que pais de alunos do Centro
Educacional de João Monlevade, estavam em pânico. Um rapaz de 16 anos
teria ameaçado realizar um atentado na unidade escolar.
O adolescente estaria sofrendo por um amor não correspondido
e, pela internet, disse que iria matar crianças na escola, a exemplo do que
aconteceu em outras cidades. Em conversa com a polícia civil, o garoto disse
que tudo não passava de uma brincadeira.
Brincadeira ou não, na sua casa foi encontrada uma réplica
de arma e em seu celular havia uma foto perturbadora. Seu rosto estava envolto
em uma camisa, como fazem bandidos que não querem ser identificados.
A polícia, porém, parece ter se convencido de que,
aparentemente, o menor não representa risco. A resposta é de que ele precisa de
acompanhamento psicológico.
E precisa mesmo. Quantas e quantas vezes os órgãos competentes
foram avisados com antecedência sobre o risco iminente de crime e não agiu. Se existem evidências, como mensagens na internet e hábitos parecidos com casos semelhantes é preciso agir. Claro, todo o acompanhamento deve ser realizado garantindo os direitos desse jovem e seu objetivo deve ser preservar a vida das crianças da Escola e, também, desse rapaz.
Talvez seja a hora da Justiça prevenir o que pode ser mais uma daquelas
chocantes cenas em que o ser humano se torna um animal, livre de qualquer tipo
de racionalidade.
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