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07 outubro, 2011

Educação ladeira abaixo




O setor de Educação foi o que mais sofreu cortes por parte da administração municipal neste ano, segundo dados apresentados pela secretaria da Fazenda. O índice ficou abaixo dos 25% ordenados por lei. A explicação é a greve dos professores, que durou mais de três meses. Mas não é apenas isso. Ela ilustra que o investimento no setor não é uma prioridade do governo Prandini.

Não é necessário afirmar a importância da Educação para a formação de uma sociedade mais justa. Porém, ela parece não merecer atenção no momento. Nenhuma escola foi erguida. Nenhum novo curso superior foi buscado. A escola técnica ficou em um único curso.

A parte básica também ficou a ver navios. Os profissionais do setor foram obrigados a economizar tudo. De papel a cafezinho. Muitos diretores foram obrigados a suprir aulas de afastados porque a Prefeitura se negou a contratar professor substituto. Tudo isso, depois do fim do décimo quarto salário e nenhuma indicação do plano de cargos.

Para colocar a cereja no bolo, o governo ainda não cumpriu a lei federal que trata do piso. O que se vê é uma Educação pedindo socorro em Monlevade, uma perda enorme para a população.

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