O setor de Educação foi o que mais sofreu cortes por parte
da administração municipal neste ano, segundo dados apresentados pela
secretaria da Fazenda. O índice ficou abaixo dos 25% ordenados por lei. A
explicação é a greve dos professores, que durou mais de três meses. Mas não é apenas
isso. Ela ilustra que o investimento no setor não é uma prioridade do governo
Prandini.
Não é necessário afirmar a importância da Educação para a
formação de uma sociedade mais justa. Porém, ela parece não merecer atenção no
momento. Nenhuma escola foi erguida. Nenhum novo curso superior foi buscado. A
escola técnica ficou em um único curso.
A parte básica também ficou a ver navios. Os profissionais
do setor foram obrigados a economizar tudo. De papel a cafezinho. Muitos
diretores foram obrigados a suprir aulas de afastados porque a Prefeitura se
negou a contratar professor substituto. Tudo isso, depois do fim do décimo
quarto salário e nenhuma indicação do plano de cargos.
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