No dia mundial da alimentação dados do IBGE e do SUS revelam que situação em Monlevade está longe do ideal. Avanços, porém, foram notados
Hoje é
lembrado o dia mundial da alimentação. Trata-se de uma data reflexiva e
simbólica. Serve para a população e seu governo analisar os rumos que o
município está tomando com relação a diminuição da desigualdade e,
principalmente, sobre um direito básico do ser humano: alimentar-se.
Dados do IBGE, 2010, sobre a diferença entre ricos e pobres em João Monlevade, porém, preocupam. O número de pessoas que estão entre dentro da
linha da pobreza, ou seja, vivendo com até meio salário mínimo, é de 18%. Já os
que vivem abaixo da linha da indigência somam 6,3%.
A participação
dos 20% mais pobres da população na renda passou de 4,4%, em 1991, para 3,2%,
em 2000, aumentando ainda mais os níveis de desigualdade. Em 2000, a
participação dos 20% mais ricos era de 56,9% , ou 18 vezes superior à dos 20%
mais pobres.
Em
compensação, quando o intervalo é de 20 anos, segundo números do Data Sus, de 1991
a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio
salário mínimo reduziu em 40,0%.Mas ainda há
muito a ser feito para alcançar a meta de redução de 50%. Para chegar à meta, em quatro
anos, Monlevade deveria ter, em 2015, no máximo 20,2%. Ou seja, esse esforço precisa ser dobrado.
Segundo o DATA
SUS, o número de óbitos de crianças menores de um ano no município vinha caindo
ano após ano, mas agora se estagnou, em número abaixo da média brasileira. De 1995 a 2009, 342 crianças com menos de
um ano morreram no município. Segundo o DATA SUS, em 1999, 13,5% dos bebês com
menos de um ano morriam. Esse índice caiu violentamente em 2005, quando passou
para 1,4%. Em 2007, chegou a 0,4% e se manteve nesse patamar até 2010.
A taxa de
mortalidade de menores de um ano para o município, estimada a partir dos dados
do Censo 2010, é de 10,6 a cada 1.000 crianças menores de um ano, um número
ainda considerável.
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