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17 outubro, 2011

JM: 24,5% na miséria


No dia mundial da alimentação dados do IBGE e do SUS revelam que situação em Monlevade está longe do ideal. Avanços, porém, foram notados



Hoje é lembrado o dia mundial da alimentação. Trata-se de uma data reflexiva e simbólica. Serve para a população e seu governo analisar os rumos que o município está tomando com relação a diminuição da desigualdade e, principalmente, sobre um direito básico do ser humano: alimentar-se.

Dados do IBGE, 2010, sobre a diferença entre ricos e pobres em João Monlevade, porém, preocupam. O número de pessoas que estão entre dentro da linha da pobreza, ou seja, vivendo com até meio salário mínimo, é de 18%. Já os que vivem abaixo da linha da indigência somam 6,3%.

A participação dos 20% mais pobres da população na renda passou de 4,4%, em 1991, para 3,2%, em 2000, aumentando ainda mais os níveis de desigualdade. Em 2000, a participação dos 20% mais ricos era de 56,9% , ou 18 vezes superior à dos 20% mais pobres. 

Em compensação, quando o intervalo é de 20 anos, segundo números do Data Sus, de 1991 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 40,0%.Mas ainda há muito a ser feito para alcançar a meta de redução de 50%. Para chegar à meta, em quatro anos, Monlevade deveria ter, em 2015, no máximo 20,2%. Ou seja, esse esforço precisa ser dobrado.

Segundo o DATA SUS, o número de óbitos de crianças menores de um ano no município vinha caindo ano após ano, mas agora se estagnou, em número abaixo da média brasileira. De 1995 a 2009, 342 crianças com menos de um ano morreram no município. Segundo o DATA SUS, em 1999, 13,5% dos bebês com menos de um ano morriam. Esse índice caiu violentamente em 2005, quando passou para 1,4%. Em 2007, chegou a 0,4% e se manteve nesse patamar até 2010.

A taxa de mortalidade de menores de um ano para o município, estimada a partir dos dados do Censo 2010, é de 10,6 a cada 1.000 crianças menores de um ano, um número ainda considerável.
              

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