Em pouco mais de três meses buracos já aparecem na av. Cândido Dias, Loanda, e paralisam trânsito em uma das vias
Sabe aquele asfalto novo, colocado há pouco mais de três
meses na avenida Cândido Dias, no bairro Loanda... Já está esburacado em um
ponto. São quatro panelas no total. O asfalto simplesmente estourou na primeira
chuva forte.
O acontecimento é isolado, mas leva-nos a acreditar que pode
acontecer novamente. A Cândido Dias foi a primeira via a receber o novo
asfaltamento. Portanto, é a que tem mais tempo com a nova emulsão.
Caso se confirme o problema, ou seja, apareçam novos
buracos, todo o serviço não terá valido de nada. Em pouco tempo a via estará do
mesmo jeito em que foi encontrada e os R$ 5 milhões liberados pelo Banco de
Minas Gerais terão ido ralo abaixo, enxurrada após enxurrada.
Algumas das vias que estão sendo asfaltadas tinham buracos e
necessitavam de investimento. Outras foram asfaltadas por outras questões.
Hoje, vejo que novas vias estão sendo asfaltadas. Se
observarmos o exemplo da Cândido Dias seria prudente parar a obra e repensar.
Melhorar o serviço, sob pena de novas ruas e avenidas também perderem o asfalto
e o problema, que deveria ser resolvido com o dinheiro emprestado, pode
reaparecer em pouquíssimo tempo.
Antigamente, as obras de asfaltamento tinham qualidade, eram
melhor planejadas. A avenida Wilson Alvarenga, por exemplo, foi construída na
gestão do ex prefeito Antônio Gonçalves na década de 70. Raríssimos buracos,
depois de 41 anos e apenas um recapeamento vários anos atrás, aparecem.
Na propaganda oficial sobre o asfaltamento, o Governo Prandini
se gaba afirmando. “Obras como Monlevade nunca viu”. Tenho que concordar. Obras
que duram três meses, Monlevade, realmente, nunca viu, até agora.
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