
O asfalto é tratado pelo governo como a coisa mais
importante para a vida das pessoas e os assessores parecem acreditar,
cegamente, que ele vai salvar o pescoço do prefeito e garantir mais quatro anos
de governo Prandini.
Na entrevista de ontem, o recado parecia claro. O governo
Prandini tenta vender a imagem de que: tampando as ruas com asfalto, o povo vai
esquecer que a saúde não funcionou. Que o hospital Margarida não recebeu em dia
o repasse e teve, durante anos, o serviço comprometido. Que as viagens pelo
ônibus da saúde não foram ampliadas. Que a Educação recebeu investimento
mínimo. Que os servidores públicos perderam poder de compra nos últimos anos.
Que o esporte praticamente não existiu. Que o município não tem mais área de
cavalgada. Que o município nunca esteve tão endividado. Que as promessas das
eleições passadas não foram cumpridas. E tantas coisas mais.
É, para o governo que aí está, o asfalto parece ser algo
mágico, tão valioso quanto ouro. É mais ou menos assim. O que importa é asfalto,
o restante, a, o restante, deixa pra lá que o povo engole.
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