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24 fevereiro, 2012

O suicídio político de Prandini


Cresce nos bastidores petistas a conversa de que o partido pode não apoiar o pevista Gustavo Prandini nas próximas eleições e lançar candidatura própria ou apoiar o PMDB. Nada disso é oficial, mas, a cada dia, um novo membro do partido vermelho afirma, com todas as letras, que não se sente a vontade do lado do atual prefeito. Alguns dizem que o governo é fraco e que o constrangimento para o PT é imenso. Outros já afirmam que, pragmaticamente, é melhor apoiar o pevista. Muitos petistas estão empregados no governo Prandini, o que também fortalece o pevista.

Tudo, como disse, ainda está no campo da especulação, mas, declarações na Câmara já apontam para tal caminho. A presidente do PT, vereadora Dulcineia Caldeira, disse semanas atrás, que o próximo prefeito terá tanto trabalho que não sabe se quatro anos serão suficientes para corrigir tantos problemas. Disse, também, que, por uma questão de respeito com o povo, os próximos candidatos não podem tentar iludir a população com planos de governo que prometem o que não podem cumprir. As frases iam direto ao núcleo do governo Prandini. A relação do vereador Belmar Diniz com o prefeito também não estaria nada amistosa.

O jornalista Wil Joni chegou a noticiar que Prandini reafirmava sua tentativa de reeleição e teria enquadrado o PT em uma carta solicitando a indicação rápida de um vice. A carta teria irritado a cúpula petista. O pevista, por sua vez, não contestou a reportagem do jornalista. Nenhum petista também o fez.

A única certeza que se tem é que a candidatura de Prandini com o PT já é dificílima. Agora, sem o PT, seria suicídio político.


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