Cresce nos bastidores petistas a conversa de que o partido pode não apoiar o pevista Gustavo Prandini nas próximas eleições e lançar candidatura própria ou apoiar o PMDB. Nada disso é
oficial, mas, a cada dia, um novo membro do partido vermelho afirma, com todas as
letras, que não se sente a vontade do lado do atual prefeito. Alguns dizem que
o governo é fraco e que o constrangimento para o PT é imenso. Outros já afirmam
que, pragmaticamente, é melhor apoiar o pevista. Muitos petistas estão empregados no governo Prandini, o que também fortalece o pevista.
Tudo, como disse, ainda está no campo da especulação, mas,
declarações na Câmara já apontam para tal caminho. A presidente do PT,
vereadora Dulcineia Caldeira, disse semanas atrás, que o próximo prefeito terá
tanto trabalho que não sabe se quatro anos serão suficientes para corrigir
tantos problemas. Disse, também, que, por uma questão de respeito com o povo,
os próximos candidatos não podem tentar iludir a população com planos de
governo que prometem o que não podem cumprir. As frases iam direto ao núcleo do
governo Prandini. A relação do vereador Belmar Diniz com o prefeito também não estaria
nada amistosa.
O jornalista Wil Joni chegou a noticiar que Prandini
reafirmava sua tentativa de reeleição e teria enquadrado o PT em uma carta solicitando
a indicação rápida de um vice. A carta teria irritado a cúpula petista. O
pevista, por sua vez, não contestou a reportagem do jornalista. Nenhum petista
também o fez.
A única certeza que se tem é que a candidatura de Prandini com
o PT já é dificílima.
Agora, sem o PT, seria suicídio político.
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