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27 março, 2012

Só não quero terminar assim

Pode ser que eu seja mesmo, como a esmagadora maioria dos meus pares, um jovem errante. Quem sabe até iludido por pessoas que nem merecem tanto empenho meu. Ou, quem sabe, eu esteja certo. Essas pessoas, realmente, gozem de credibilidade suficiente para tamanha dedicação e apreço. Apesar de, muitas vezes, levantar a ira de muitos, a maioria pessoas mais experientes que eu (pelo menos na idade), não estou preocupado com o erro. Não há fracasso no erro. O fracasso está na desistência. Já dizia Millor Fernandes. "O computador não erra. Por isso, ele não cria, só repete".

Tudo bem se eu estiver errado. Tudo bem, também, se eu estiver certo. Já estive certo e errado milhares de vezes. A verdadeira alegria da vida é reaprender a ver o Mundo.

O que a vida me ensinou até esses poucos 28 anos é que o fracasso está apenas em quem erra e desiste. É por isso que a minha gratidão às pessoas que confiam em mim é muito maior que o valor que dou aos rendimentos salariais ou qualquer outra questão meramente comercial, profissional.

Vivemos em um mundo em transição, construindo um futuro melhor, ou pior, de acordo com a nossa prática diária. Fazer algo que você acredita, esteja você certo ou errado, é o que importa.

Só não quero terminar minha vida como alguém que acha que a sua opinião é mais importante que as dos demais por uma percepção, quem sabe errônea, de que é mais inteligente ou mais significativo pelo simples fato de ter mais idade.

Rabelet escreveu certa vez. "Conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram quando podiam". Alguém tem que fazer alguma coisa. Cá estamos.




Um comentário:

Márcio Passos disse...

Thiago, este é um de seus melhores textos. Parabéns. Vá em frente.