Ex prefeito de João Monlevade por dois mandatos, Carlos Moreira se vê hoje em mais uma situação de provação. Muito processado a pedido de setores do PT e PV, ele vê pessoas revestidas de má fé ou pouca instrução distorcerem a realidade dos fatos.
Dizem que Carlos Moreira roubou, se corrompeu, etc. tal discurso é balizado nos processos que ele ainda não foi condenado transitado em julgado e dos quais se defende. Até o momento, em dois casos, Moreira sofreu derrotas na Justiça. Mas, em nenhuma delas, houve condenação porque ele colocou dinheiro no bolso ou algo parecido. Todas elas aconteceram porque seu governo falhou em obedecer alguns itens inerentes ao Direito Público.
No primeiro caso, Carlos Moreira perdeu em segunda instância porque doou terrenos para famílias carentes. Isso não é proibido, mas o rito normal, que é o decreto, não teria sido observado. Note-se que não houve corrupção, nada que desabone sua moralidade. No segundo caso, ele é acusado de financiar parte da formatura da primeira turma da UFOP Monlevade. Universidade essa que foi conquistada para o município pelo próprio ex prefeito e que merecia, sim, uma solenidade, mesmo bancada com dinheiro público. Foram cerca de R$ 20 mil empregados na formatura. Valor irrisório se considerado o que a UFOP Monlevade produz para Monlevade.
Enfim, não apenas pelo que já fez a frente do município, mas, também por ser uma pessoa boa por natureza, Carlos Moreira merece que tudo isso acabe logo. Merece, sobretudo, paz de espírito.
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