As rodovias tendem a permanecer
fechadas por muito tempo, se o movimento não ceder. É que, pelo jeito, o
Governo Federal não pode atender a maioria das reivindicações dos caminhoneiros.
Vejamos: os manifestantes exigem diminuição do diesel e dos pedágios, não pagar
pedágio quando estiver sem carga e respeito a lei do descanso.
Acontece que o diesel já é
subsidiado pelo Governo; os contratos com a iniciativa privada referentes aos
pedágios já estão selados e precisam ser cumpridos e a lei do descanso não é
respeitada nem mesmo pelos próprios motoristas, quem dirá pelos patrões.
Além disso, se cortarem os
pedágios, as duplicações e melhorias previstas vão pro beleleu.
Acampamento na Câmara
Um grupo de manifestantes deve
surfar na onda do que acontece em BH e pretende acampar na porta da Câmara. Representantes
do mesmo grupo foram recebidos recentemente pelos vereadores e apresentaram uma
carta que chamaram de compromisso. A carta foi assinada pelos parlamentares que
fizeram questão de assinalar: RECEBIDO. Ou seja, receberam, não significa que
concordam. De toda forma, os pedidos foram feitos o que levou o ponderado vereador
Vanderlei Miranda a questionar o acampamento. “O que eles querem reivindicar com
o acampamento?”, perguntou o vereador, prosseguindo. “Eles já entregaram a
carta de reivindicações”.
Cavalgada de Monlevade
O “chefe” do grupo Transparência
Monlevade disse que vai pautar o Ministério Público sobre a Cavalgada no Parque
de Exposições do Areão. É que ele não parece concordar com o evento no local. Segundo
ele escreveu em uma rede social, “nesta semana estará no Ministério Público
tratando desse assunto”.
População
Durante a campanha eleitoral, uma
das principais vontades do povo era retornar com os eventos no Parque do Areão.
Por onde passavam, os candidatos ouviam o pedido. Dessa forma, o Governo Torres
liberou a área, que é da Prefeitura, para o evento e sugeriu mudanças no
posicionamento do som. Logo após o teste, a Câmara vai realizar uma audiência
pública para debater a realização de eventos no local. Mas, pelo que se vê por
aí, a cidade deseja o retorno do parque. Por isso, o vereador e presidente da
Câmara, Guilherme Nasser já pautou a audiência.
Sem recursos
A exemplo do que aconteceu ano
passado, a Cavalgada deste ano acontece sem recursos públicos para a festa. O
evento será realizado pelo Clube do Cavalo, através de um consórcio bancado
pela iniciativa privada. Apesar disso, os shows seguem a qualidade de sempre
com cantores e bandas com nível nacional e um dos dias terá entrada franca e,
nos demais dias, os ingressos terão preços populares, abaixo do cobrado em
cidades vizinhas como Santa Bárbara, por exemplo, que investiu muito dinheiro
público. Em Itabira, por exemplo, a Prefeitura pretende investir R$ 800 mil e ainda
sim será cobrado ingresso.
Outros anos
O Areão possui uma área,
justamente a usada para eventos, livre e equipada para tal, com investimentos
feitos no passado. Lá já aconteceram, sem problema algum, os maiores shows do
país, como Ivete Sangalo, Zezé de Camargo e Luciano, Jorge e Mateus, Victor e
Leo, etc.
Retorno dos projetos sociais
O governo Teófilo Torres cumpriu
o que havia acordado com alunos e beneficiárias dos programas bebê a bordo e transporte universitário. Como
havia prometido, em agosto os projetos retornam. Com a casa sendo colocada em
ordem fica mais fácil cumprir os acordos.
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