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08 julho, 2013

Quando Prandini “ajudou” Teófilo

O ex prefeito Gustavo Prandini deixou o governo assinando algumas medidas impopulares, dentre elas o fim da frente de trabalho, que ajudou a culminar no atraso da limpeza pública. (Mas isso é outra história). Porém, pelo menos uma dessas medidas, de certa forma, retirou a responsabilidade direta do prefeito Teófilo Torres. É que no final de seu mandato, Prandini decretou o aumento da tarifa do transporte público (Aumentou a passagem de ônibus). Foi um de seus atos finais.

Educação é importante
Por que a Educação é tão importante para melhorar a vida de um povo? Porque, quanto mais qualidade na Educação, mais as pessoas vão entender coisas básicas, como orçamento, por exemplo. Se você quer andar de ônibus de graça, tem que saber que vai haver corte em alguma área. Se deseja aumento do salário, idem. E por aí vai. Agora, o povo não é tonto. Não precisa estudar para saber quando o preço está acima do justo ou não.

Antônio de cá
O prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Antônio Carlos, está perto de terminar o asfaltamento da localidade de Pacas. Até o fim do ano, a obra deverá ser concluída, deixando apenas um pequeno trecho sob responsabilidade da Prefeitura de João Monlevade.
O prefeito de São Gonçalo, porém, não se dá por satisfeito com o asfalto. Ele pretende calçar a região da água limpa, também nas Pacas.

Antônio de lá
E por falar em Antônio, o empresário e ex ministro Antônio Delfim Neto, disse que “a voz das ruas, não é a voz de Deus”, sobre as manifestações pelo país. Segundo ele, as manifestações levam os políticos a aprovar algumas medidas que vão prejudicar o povo, em vez de melhorar. “Pioraram demais as condições de segurança jurídica das concessões. O prejuízo que o Brasil teve é imenso e contraditório com tudo o que queremos”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Por falar nisso                      
Por falar em contradição, o jornalista Sérgio Dávila, afirma que revolução no facebook é incoerente. “Facebook, tido por muitos como mídia direta dos protestos, não é um grupo etéreo sem fins lucrativos, mas empresa bilionária pouco transparente com seus usuários que trabalham de graça para eles”. Para ele, revolução no face é como ir à Disney criticar os EUA.
“Curtiu?”

Projeto de revitalização
Recebeu pouca atenção da mídia a apresentação do projeto de revitalização das avenidas Gentil Bicalho e Alberto Lima. Até mesmo na rádio Cultura, onde eu esperava forte divulgação pelo fascínio das obras, apagaram o anúncio. O projeto foi financiado pela CDL e as obras são executadas pelo Governo Torres. Ele foi desenvolvido pela arquiteta Mayza Fernandes e sugerido pelo empresário Lucien Marques. As obras, no entanto, dependem de consecução de recursos externos (o que não deve ser problema). Segundo fontes que tiveram acesso ao projeto, seria uma mudança estética e tanto. Também pode haver mudança no trânsito, sobretudo na avenida Gentil Bicalho. Ideia que poderiam levar também para outros pontos da cidade, revitalizando o centro, avenidas que dão acesso à Vila Tanque e bairros da parte alta, por exemplo.       

Rapidez
Agora que foi apresentado, espera-se mais rapidez no início das obras. A demora irrita a população, que aguarda, ansiosa, por mudanças.

Sofreu demais
É que o povo está com vontade de abraçar o prefeito, mas, para isso, precisa ver resultado. Foram quatro anos de sofrimento e Monlevade precisa de solução. A votação nas eleições passadas é mais que um recado, querem um prefeito que resolva.

Vereadores Fabrício e Vanderlei Miranda
Dois vereadores me surpreenderam positivamente e não me assustaria se um deles chegasse à presidência da Câmara um dia, ou ambos. São eles: Vanderlei Miranda e Fabrício Lopes. Aliás, já manifestei pessoalmente tais elogios a cada um deles e ao prefeito Teófilo. Os dois são equilibrados e levam a vida pública a sério. Vanderlei, aliás, conseguiu reeleger-se segurando uma barra dificílima no mandato passado, liderar na Casa um governo que passou quatro anos com baixa popularidade. Missão para poucos e exercida com dificuldade, mas bastante coerência parlamentar.
   


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