Fazer
compras está cada vez mais caro. Não se trata apenas dados frios dos institutos
que medem a inflação, basta ir ao supermercado, feira, etc. Fico imaginando o
que passa um pai ou mãe de família que ganha pouco e tem outras obrigações.
Neste domingo fiz uma comprinha básica, simples mesmo, que não dá pra passar
mais que três dias. Comprei Iogurte, 4 tomates, meio quilo de limão, bananas, mamão,
brócolis, azeitonas, sardinha, tilápia, uma barra de chocolate meio amargo e
uma garrafa de vinho santa Carolina. Preço: R$ 75,25.
Montanha russa
As metrópoles
são monitores cardíacos. Uma espécie de montanha russa, um sobe desce do prazer
e desprazer. Estive na última sexta-feira, 11, em Belo Horizonte, a rotina da
visita pode ser descrita da forma como explicitei nas linhas anteriores.
Ao
mesmo tempo em que parávamos em bons restaurantes, com comida bem feita, bom
atendimento e locais bem planejados, saíamos desses locais de prazer e pegávamos
um trânsito infernal, com todas aquelas sirenes. Na rádio local, uma moradora
da favela dizia que ver corpos no chão de seu bairro havia se tornado algo
banal. A repórter, escandalizada, tentava descobrir o que havia acontecido com
o coração dessas pessoas. Perguntas em vão, apenas dizia a mulher que acontecia
tantos assassinatos que havia virado rotina, um hábito por assim dizer.
Quando
tudo parecia que ia melhorar e tomei o caminho de volta para o interior, a
última surpresa. O último estresse. A BR 381 estava fechada, num engarrafamento
monstruoso. Lembrei-me que a duplicação ainda não é realidade.
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