A indicação do TSE, que pretende vetar candidatos com
prestação de contas reprovadas, pode mexer com o cenário político monlevadense.
Tanto PT, quanto oposição, saem fortalecidos dessa decisão.
O PT, ou parte dele, ganha a partir do momento em que
Prandini pode ficar inelegível. Como o risco jurídico é grande, o próprio
pevista pode recuar ou mesmo o partido decidir pela indicação de um nome que
não corra esse tipo de perigo. Uma candidatura própria poderia ser o caminho natural.
Para o grupo de oposição existem perdas e ganhos. A oposição
acredita que enfrentar Prandini é melhor que qualquer outro candidato. Porém, teoricamente,
Conceição Winter tiraria mais votos do grupo do ex prefeito Carlos Moreira.
Como ela também pode ficar de fora, em função da nova decisão do TSE, isso pode
ser bom para tal grupo.
As defesas dos pré candidatos já devem estar estudando os
casos. Porém, a situação jurídica é das mais complicadas. Tais nomes podem ver
suas candidaturas impugnadas ainda durante a campanha, depois de dinheiro e
recursos gastos. Podem, também, perder os mandatos no poder, o que é ainda
pior.
Todos que se enquadram nessa nova resolução terão de passar pelo crivo da primeira instância para se candidatar. Se o juiz aceitar, certamente verão impugnações de partidos adversários. Se o juiz não aceitar, vão ter que tentar mandados de segurança em segunda instância. Em terceira, já se sabe o que pensa o TSE.
Portanto, é crível que Conceição Winter, Gustavo Prandini e
Dorinha Machado vejam suas pré candidaturas esvaziadas daqui em diante. Quanto
mais informações os partidos tiverem, mais vão notar que o risco é imenso.
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