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02 março, 2012

Insegurança jurídica: Prandini, Conceição e Dorinha podem ficar de fora das eleições


Nova resolução do TSE pode impedir quem teve contas reprovadas em campanha de se candidatar. Tribunal ainda pretende limpar pauta de pedidos de cassação em terceira instância antes das eleições. Prandini e Dorinha estão em cargos eletivos por força de liminar.

Nova resolução do TSE, aprovada ontem a noite, pode deixar três pré candidatos a prefeito fora das eleições deste ano. Correm risco de perder o direito de se candidatar o atual prefeito do município, Gustavo Prandini, do PV, Conceição Winter, do PPS e Dorinha Machado, do PMDB. A decisão do TSE impediria candidatos que tiveram as contas reprovadas nas eleições de 2010 de concorrer a cargos eletivos. Os casos ocorridos anteriormente serão analisados um a um. 

Além disso, tanto Prandini quanto Dorinha Machado, ainda enfrentarão outros problemas com a Justiça. O TSE informou ontem que deve limpar a pauta antes das eleições deste ano, em sessões extraordinárias. Ou seja, Prandini e Dorinha ainda verão os processos de cassação de mandato em terceira instância serem julgados. Os dois continuam nos cargos por força de liminar, já que reverteram cassação em primeira instância no TRE.

Qual o objetivo do TSE.

 O objetivo é permitir que somente candidatos realmente ficha limpa se candidatem. Também, objetiva corrigir o texto legislativo, que beneficia candidatos com contas eleitorais desaprovadas e insanáveis.

Como ficam os casos julgados antes de 2010.

Quem teve as contas reprovadas em 2010 já está praticamente 100% fora. Quem teve antes, será analisado caso a caso.

Entre Dorinha, Conceição e Prandini, quem tem mais problemas.

Todos têm problemas graves e insanáveis em suas contas. Mas Prandini terá mais dificuldades. Ele já teve as contas reprovadas em terceira instância. Prandini está entre os 21 mil prefeitos que governam com contas reprovadas. Para conseguir se candidatar ele precisaria conseguir a quitação eleitoral em primeira instância. Se não conseguir, teria de apelar para segunda. A insegurança jurídica é imensa. 

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