A Câmara de Monlevade convive e se mostra extremamente
passiva com uma prática que se repete há meses. Não é difícil constatar a
imputação de crimes contra a honra em algumas manifestações na Câmara de
Monlevade. E olha que existem provas de sobra, como fotos, testemunhas, áudios,
vídeos e tudo mais. São cartazes com ofensas graves, muitas delas sem
fundamento. Já presenciei cartaz em que vereador é chamado de improbo, sem ter,
ao menos, um único processo contra ele neste sentido.
Outra ação pode ser, ao menos, questionável, do ponto de
vista legal. Outra vez, distribuíram bananas aos parlamentares. São macacos?
São bananas? O problema é a inércia que se verifica.
Impunidade gera ação
Algumas das críticas e até mesmo ataques são legítimos e
trazem benefícios à sociedade quando progride para uma mudança de atitude.
Aliás, protestar é um direito e aplaude-se os que o fazem com propriedade, com
uma causa social e dentro dos limites da lei. Mas nem sempre é assim. A Câmara
presencia, reunião após reunião e também nas redes sociais, todo tipo de
ataque, diariamente. Alguns deles extrapolam o limite do público e atingem a
ceara pessoal. Afinal de contas, como cobrar do homem público a moralidade se
você não age assim? Pior, como exigir o correto, se você imputa em artigos
penais e cíveis passíveis de punição?
Como os vereadores não reagem, os crimes contra a honra
continuam já que os praticantes se vêm impunes. Criou-se uma áurea no país de
que se pode dizer tudo e fazer tudo contra político. Será?
Função social?
A mesma faculdade que sugere para seus alunos de Direito uma
atividade multidisciplinar sobre a cobrança indevida de nota promissória antes
do atendimento hospitalar de urgência, cobra dos mesmos alunos o pagamento da
mensalidade em dia, do contrário, o mesmo pode ser constrangido na portaria, na
frente dos demais, quando seu cartão magnético não permite sua entrada.
Presenciei tal fato no dia de ontem, ao ver um colega ser submetido a tal
humilhação, o que causou constrangimento não só do próprio aluno, mas geral dos
presentes.
Doutor Railton
Na Cavalgada de João Monlevade, um fato chamou a atenção dos
presentes. O médico e vice prefeito, doutor Railton, foi um dos primeiros a
chegar à portaria, para o show de sexta-feira, de Eduardo Costa. Acompanhado de
sua esposa, Valéria, permanceu esperando a abertura dos portões. Como houve
atraso de 14 minutos, um segurança convidou o vice a entrar antes dos demais.
Doutor Railton de pronto recusou e aguardou como os que lá estavam.
Por falar em Cavalgada
Não aconteceu um apocalipse no Areão como se falava antes. O
evento aconteceu, as reclamações de barulho praticamente não surgiram e o
parque além de mais limpo, voltou a ser do povo de Monlevade.
Repercussão
Esperava repercussão da entrevista do ex assessor e nome mais
forte do Governo Prandini, Emerson Duarte. Só não sabia que seria tanta, sejam
elas positivas e negativas. As positivas superando as negativas.
Bom saber
É positiva a iniciativa da Câmara de dar continuidade e mais
amplitude a dois projetos, um de combate permanente contra a dengue e do outro
de reestruturação do conselho de políticas de combate as drogas. No primeiro
caso, a iniciativa do presidente da Câmara, Guilherme Nasser, a partir de idéia
que nasceu lá atrás, juntamente com o vereador Belmar Diniz, não pode ficar só
no discurso. Espera-se que algo efetivo seja feito, porque ano passado os casos
de dengue extrapolaram o limite do bom senso. Precisamos de armadilhas, combate
às larvas já e, se possível, uma ação imediata com o veneno. Porque esperar os
casos acontecerem para as ações começarem?
Por falar nisso
Por falar em agir preventivamente, se aproximam as chuvas. É
bom já começar a fazer algo e se preparar. Tanto relacionado aos mosquitos,
quanto aos problemas gerados pela própria chuva.
Sobre salários
É sempre polêmica a discussão sobre os salários no serviço
público. Algumas cidades entendem que para garantir bons servidores, é preciso
melhorar a remuneração. Observa-se isso em cidades de nossa região que
consideram estratégico garantir melhores salários para segurar funcionários
diferenciados.
Má remuneração
Outros municípios, porém, apesar do imenso trabalho,
remuneram mal (considero Monlevade nesta lista, com exceções) e não conseguem
mão de obra qualificada para todos os cargos em que existem demandas urgentes. Todos
concordam, por sua vez, que uma comunidade que se deseja grande não pode se
nivelar por baixo. Mau salário não é sinônimo de correção, muito menos de
eficiência. Os servidores públicos deveriam assumir um papel de busca
permanente para que não apenas os serviços públicos sejam prestados com
qualidade e façam, assim, jus ao salário que recebem, mas, também, trabalhe
para garantir que a economia de seu município cresça a fim de que sua
comunidade também tenha melhores vencimentos.
Governo Dilma
O Governo Dilma pode ficar com marca que pertencia a Fernando
Collor. É que o PIB (Produto Interno Bruto) do governo da petista não decola e
está, junto com Collor, entre os piores da história de presidentes do país.
Médicos cubanos
Quando a oposição ataca a vinda dos médicos cubanos, com o
discurso simplista de que tomam lugar dos brasileiros, não tem fundamento, nem
mesmo ganho eleitoral. O problema está no fato de serem tais médicos, os
cubanos, vitimas de um acordo entre os governos dos países. É que parte dos
salários dos médicos do país visinho fica para o governo cubano, (dos irmãos
Castro). Explora-se a mão de obra dos profissionais, que ganham menos que os
brasileiros e parte do salário deles ainda é repassada ao governo cubano,
devido o regime daquele país. Ultrajante para uma democracia como a nossa
contribuir diretamente para tal prática absurda. Que partido dos trabalhadores
é esse?
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