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04 setembro, 2013

Limite e sua falta

A Câmara de Monlevade convive e se mostra extremamente passiva com uma prática que se repete há meses. Não é difícil constatar a imputação de crimes contra a honra em algumas manifestações na Câmara de Monlevade. E olha que existem provas de sobra, como fotos, testemunhas, áudios, vídeos e tudo mais. São cartazes com ofensas graves, muitas delas sem fundamento. Já presenciei cartaz em que vereador é chamado de improbo, sem ter, ao menos, um único processo contra ele neste sentido.

Outra ação pode ser, ao menos, questionável, do ponto de vista legal. Outra vez, distribuíram bananas aos parlamentares. São macacos? São bananas? O problema é a inércia que se verifica.  

Impunidade gera ação

Algumas das críticas e até mesmo ataques são legítimos e trazem benefícios à sociedade quando progride para uma mudança de atitude. Aliás, protestar é um direito e aplaude-se os que o fazem com propriedade, com uma causa social e dentro dos limites da lei. Mas nem sempre é assim. A Câmara presencia, reunião após reunião e também nas redes sociais, todo tipo de ataque, diariamente. Alguns deles extrapolam o limite do público e atingem a ceara pessoal. Afinal de contas, como cobrar do homem público a moralidade se você não age assim? Pior, como exigir o correto, se você imputa em artigos penais e cíveis passíveis de punição?

Como os vereadores não reagem, os crimes contra a honra continuam já que os praticantes se vêm impunes. Criou-se uma áurea no país de que se pode dizer tudo e fazer tudo contra político. Será?

 Função social?

A mesma faculdade que sugere para seus alunos de Direito uma atividade multidisciplinar sobre a cobrança indevida de nota promissória antes do atendimento hospitalar de urgência, cobra dos mesmos alunos o pagamento da mensalidade em dia, do contrário, o mesmo pode ser constrangido na portaria, na frente dos demais, quando seu cartão magnético não permite sua entrada. Presenciei tal fato no dia de ontem, ao ver um colega ser submetido a tal humilhação, o que causou constrangimento não só do próprio aluno, mas geral dos presentes.

Doutor Railton

Na Cavalgada de João Monlevade, um fato chamou a atenção dos presentes. O médico e vice prefeito, doutor Railton, foi um dos primeiros a chegar à portaria, para o show de sexta-feira, de Eduardo Costa. Acompanhado de sua esposa, Valéria, permanceu esperando a abertura dos portões. Como houve atraso de 14 minutos, um segurança convidou o vice a entrar antes dos demais. Doutor Railton de pronto recusou e aguardou como os que lá estavam.

Por falar em Cavalgada

Não aconteceu um apocalipse no Areão como se falava antes. O evento aconteceu, as reclamações de barulho praticamente não surgiram e o parque além de mais limpo, voltou a ser do povo de Monlevade.  

Repercussão

Esperava repercussão da entrevista do ex assessor e nome mais forte do Governo Prandini, Emerson Duarte. Só não sabia que seria tanta, sejam elas positivas e negativas. As positivas superando as negativas.

Bom saber

É positiva a iniciativa da Câmara de dar continuidade e mais amplitude a dois projetos, um de combate permanente contra a dengue e do outro de reestruturação do conselho de políticas de combate as drogas. No primeiro caso, a iniciativa do presidente da Câmara, Guilherme Nasser, a partir de idéia que nasceu lá atrás, juntamente com o vereador Belmar Diniz, não pode ficar só no discurso. Espera-se que algo efetivo seja feito, porque ano passado os casos de dengue extrapolaram o limite do bom senso. Precisamos de armadilhas, combate às larvas já e, se possível, uma ação imediata com o veneno. Porque esperar os casos acontecerem para as ações começarem?

Por falar nisso

Por falar em agir preventivamente, se aproximam as chuvas. É bom já começar a fazer algo e se preparar. Tanto relacionado aos mosquitos, quanto aos problemas gerados pela própria chuva.

Sobre salários

É sempre polêmica a discussão sobre os salários no serviço público. Algumas cidades entendem que para garantir bons servidores, é preciso melhorar a remuneração. Observa-se isso em cidades de nossa região que consideram estratégico garantir melhores salários para segurar funcionários diferenciados.

Má remuneração

Outros municípios, porém, apesar do imenso trabalho, remuneram mal (considero Monlevade nesta lista, com exceções) e não conseguem mão de obra qualificada para todos os cargos em que existem demandas urgentes. Todos concordam, por sua vez, que uma comunidade que se deseja grande não pode se nivelar por baixo. Mau salário não é sinônimo de correção, muito menos de eficiência. Os servidores públicos deveriam assumir um papel de busca permanente para que não apenas os serviços públicos sejam prestados com qualidade e façam, assim, jus ao salário que recebem, mas, também, trabalhe para garantir que a economia de seu município cresça a fim de que sua comunidade também tenha melhores vencimentos.

Governo Dilma

O Governo Dilma pode ficar com marca que pertencia a Fernando Collor. É que o PIB (Produto Interno Bruto) do governo da petista não decola e está, junto com Collor, entre os piores da história de presidentes do país.

Médicos cubanos


Quando a oposição ataca a vinda dos médicos cubanos, com o discurso simplista de que tomam lugar dos brasileiros, não tem fundamento, nem mesmo ganho eleitoral. O problema está no fato de serem tais médicos, os cubanos, vitimas de um acordo entre os governos dos países. É que parte dos salários dos médicos do país visinho fica para o governo cubano, (dos irmãos Castro). Explora-se a mão de obra dos profissionais, que ganham menos que os brasileiros e parte do salário deles ainda é repassada ao governo cubano, devido o regime daquele país. Ultrajante para uma democracia como a nossa contribuir diretamente para tal prática absurda. Que partido dos trabalhadores é esse?

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